terça-feira, 23 de outubro de 2007

Até no fim eu via chance. Houve muito tempo e pouco espaço, agora vejo. Chegou a hora de matar esta esperança, se eu ainda estiver vivo. Acabei de perder o que considerei minha vida nestes anos.
Preciso envelhecer para me conformar, para enfrentar uma nova concepção a seu respeito. Amanhã não haverá rotina, não haverá você. Não preciso esperar mais que minha fé te transforme. Vou trair minha própria confiança.
Estou convencido de que foi muito para se repetir.
Só espero que tenha acreditado em mim.

domingo, 14 de outubro de 2007

Eu não me dei ao trabalho de aprender com você. Você esteve aqui dentro o tempo todo me guiando. Você foi toda a minha sabedoria, toda a minha força, os meus olhos e os meus pés. O meu caminho construí sobre teu sorriso, minha fé encontrei no teu abraço raro. Esperei seu amor nascer com o sol, numa manhã feliz que nunca aconteceu. Preciso aprender que sou sozinho. E sozinho não sou ninguém.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Minha rasteira. Minha mão.

Tenho que desejar-lhe o mal.
Aquele mal colorido,
onde, na mistura das cores,
vê-se o branco.
O branco da paz. Da minha paz.

Verás que não será o mal,
mas seu bem camuflado.
Escondido sobre este papel,
torcendo por sua queda,
para oferecer-lhe o ombro.


sábado, 6 de outubro de 2007

Quando meu coração ficou em silêncio e minha alma pôs-se a pensar, a vontade encontrou a esperança e a amizade virou amor. A alma é a essência do ser humano. Ela não acaba. Levarei esse amor para a eternidade.